Pequenos negócios aquecem a economia e criam quase 300 mil empregos em abril

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No Brasil, os pequenos negócios representam crescimento econômico e atuação do poder público municipal. Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, indica que esses empreendimentos geraram 93,7 mil postos de trabalho formais, só em abril deste ano. Isso representa 72,3% dos 129,6 mil empregos gerados no país, quase três vezes mais que as médias e grandes empresas, no mesmo período.

Nos quatro primeiros meses deste ano, os pequenos negócios abriram quase 300 mil novos empregos. As Médias e Grandes Empresas (MGE) criaram apenas 20,3 mil novas vagas. Ainda assim, o saldo de postos de trabalho gerados pelas Micro e Pequenas Empresas (MPE), no primeiro quadrimestre deste ano, está 14,4% abaixo do resultado obtido no mesmo período do ano passado.

A maior parte dos empregos gerados pelas MPEs – entre janeiro e abril – foi do setor de Serviços, com saldo de 193 mil novos postos de trabalho, 69% do total de empregos gerados no período de 2019. No entanto, as MPEs que atuam no comércio registram saldo negativo de vagas de trabalho no acumulado de 2019, o que significa demissões. Mesmo assim, ainda geraram 10,6 mil postos no mês passado.

Saldos

Em todos os setores, as MPEs registraram saldos positivos de empregos gerados no mês de abril, mas foram os pequenos negócios do setor de Serviços que puxaram a geração de empregos, criando mais de 55 mil postos de trabalho, 3,6 vezes mais do que as MPEs da construção civil, segundo setor em que as micro e pequenas empresas mais empregaram nesse mês. Pelo levantamento, as médias e grandes empresas tiveram uma queda de 1.057 postos de trabalho neste segmento, enquanto os pequenos negócios abriram 15,1 mil vagas.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) sempre orienta os gestores municipais a incentivarem o desenvolvimento de pequenos negociais em suas localidades como forma de enfrentar o desemprego e de gerar emprego e renda. A entidade sempre mostra, por meio de materiais, vídeos e eventos, como os gestores podem transformar pequenas culturas em negócios. Exemplos comuns são: a gastronomia, o artesanato e as feiras locais como impulsionadores da mudança da realidade regional.

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