O cultivo da cana-de-açúcar é de grande importância para economia de Viana. Cerca de 90% da cana produzida no município é vendida para produção de caldo de cana na Grande Vitória, sendo 10% destinados à produção de cachaça. Em 2018, o município atingiu a marca de 33 toneladas por hectare ao ano do produto.
Foi feito um diagnóstico, em março de 2019, no qual reuniu cerca de 30 unidades familiares no município que produzem cana-de-açúcar para caldo como principal atividade e estão distribuídas em sete comunidades: Jucuruaba, Jucu, Camboapina, Pedra da Mulata, Santa Clara, Piapitangui e Tanque, com cerca de 90 pessoas envolvidas na atividade, totalizando aproximadamente 125 hectares, sendo que a produtividade média por hectare é de 2,75 toneladas por mês.
A área destinada a caldo de cana no Espírito Santo chega a 2.200 hectares. Já a área plantada em Viana corresponde a 100 hectares (dados do IBGE referentes a abril/2018). Atualmente 70 produtores de Viana utilizam a cana para caldo. Cerca de 80% da venda da cana é feita de forma direta pelos produtores na região metropolitana de Vitória e os outros 20% são vendidos para atravessadores.
Atualmente, os valores financeiros obtidos com a venda da cana produzida no município chegam a aproximadamente três milhões ao ano, sendo que 81% deste valor referem-se à cana raspada (R$ 2.430.000,00), representando 67% da cana produzida.
Praga da cana-de-açúcar
O controle da broca, principal praga da cana-de-açúcar, ainda é um dos desafios para os produtores do município. Parte dos produtores, utilizam o controle biológico, porém, desejam massificar esse controle com todos os produtores.
“O descarte da cana brocada chega a 30% do total colhido, sendo que 65% retornam para o canavial. Verificamos que, a maioria dos produtores demonstrou interesse em realizar o controle biológico por meio da vespa. Ainda temos 10% dos produtores que utilizam produtos químicos nos canaviais”, disse o secretário de Agricultura Antônio Carlos da Silva.
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