Vila Velha está em vias de concretizar um projeto audacioso e pioneiro no Estado: uma parceria público-privada (PPP) para iluminação pública. Será realizado, até o final do ano, o processo licitatório e o leilão para a contratação de uma empresa que executará o projeto de expansão, com a instalação de 50 mil luminárias em Led em 18 meses, após o início da operação.
Nesta terça-feira (1), o prefeito Max Filho lançou a consulta pública (clique AQUI para participar) da PPP de iluminação, que vai transformar o município em base para uma cidade inteligente, as chamadas smart cities. Antes da licitação final, ainda resta a aprovação de uma lei autorizativa, já protocolada na Câmara Municipal, para viabilizar a eficientização do sistema de iluminação pública do município. O anúncio foi realizado na sala de conferências da sede da Prefeitura, em Coqueiral de Itaparica. Já no dia 17 de outubro, será realizada audiência pública para tratar do assunto.
“Nós vamos ter um sistema todo em led, que é a última palavra em termos de avanço tecnológico para a questão de iluminação pública. E esse é um esqueleto daquilo que pode vir a receber e amparar outros sistemas de cidade inteligente, para que você possa dá um salto também tecnológico em outras áreas”, explicou Max Filho.
Serão investidos R$ 121 milhões para substituir todas as luminárias dos 35 mil pontos de iluminação pública e também expandir o parque para quase 50 mil pontos com lâmpadas de Led nas cinco regiões do município, incluindo a área rural, além de praças, orla, vias, ciclovias e monumentos da cidade, que receberão iluminação cênica.
O prefeito ainda falou sobre outras iniciativas que podem vir a agregar ao projeto, como: disponibilização de wifi, instalação do cerco inteligente de segurança, em parceria com o Governo do Estado. E ainda acrescentou: “O mundo está mudando e nós temos que estar abertos a essas mudanças, e aquilo que vier para facilitar a vida do cidadão. A tecnologia certamente pode ser a solução para todas as áreas na vida dos munícipes”, exaltou.
Os estudos para a modelagem da licitação foram realizadas sob a coordenação do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em conjunto com um consórcio de empresas formadas pela Ernst & Young, Ilumisul e Diamantino advogados. A operação vai à leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bolsa, Balcão, Brasil – B³), sendo que o modelo de negócio adotado permite gerar economia no consumo de energia de aproximadamente 50%.
Os pontos com pouca luminosidade serão equacionados com o projeto por meio do Índice de Reprodução de Cor (IRC), que homogeneíza o padrão desse serviço em toda cidade. A mesma qualidade e intensidade da iluminação, para cada classificação de via, serrá uma realidade em todos os bairros das cinco regiões da cidade.
O projeto também terá impacto positivo na Segurança Pública, no Trânsito, na valorização dos imóveis, no lazer, no convívio social, no comércio, nos serviços e no Turismo. Os 24 monumentos históricos e culturais ganharão destaque com iluminação especial. São locais de grande visitação e beleza, como a Igreja do Rosário, a Casa da Memória, a Ladeira das Sete Voltas, o Convento da Penha e a Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, em Ponta da Fruta.