O cultivo da cana-de-açúcar é de grande importância para economia de Viana. Em 2018, o município atingiu a marca de 33 toneladas do produto. Atualmente, os valores financeiros obtidos com a venda da cana produzida no município chegam a aproximadamente três milhões ao ano, sendo que 81% deste valor referem-se à cana raspada (R$ 2.430.000,00), representando 67% da cana produzida.
Cerca de 30 unidades familiares que produzem cana-de-açúcar para caldo como principal atividade, estão distribuídas em sete comunidades: Jucuruaba, Jucu, Camboapina, Pedra da Mulata, Santa Clara, Piapitangui e Tanque, totalizando aproximadamente 126 hectares, sendo que a produtividade média por hectare é de 2,75 toneladas.
Já 90% da cana produzida tem por finalidade a produção de caldo, que abastece o mercado da Grande Vitória, sendo 10% destinados à produção de cachaça. A área destinada a caldo de cana no Espírito Santo chega a 2.200 hectares. Já a área plantada em Viana corresponde a 60 a 100 hectares.
Atualmente 70 produtores de Viana utilizam a cana para caldo, em uma produção de cinco mil dúzias por hectare. Cerca de 80% é feita de forma direta pelos produtores da região metropolitana de Vitória e os outros 20% são vendidos para atravessadores.
Praga da cana-de-açúcar
O controle de broca, principal praga da cana-de-açúcar, ainda é um dos desafios para os produtores do município. Mas existe o interesse por parte dos produtores na utilização do controle biológico.
“O descarte da cana brocada chega a 30% do total colhido, sendo que 65% retornam para o canavial. Verificamos que, a maioria dos produtores demonstrou interesse em realizar o controle biológico por meio da vespa. Ainda temos 10% dos produtores que utilizam produtos químicos nos canaviais”, disse o secretário de Agricultura Antônio Carlos da Silva.