Verão com praias liberadas para banho em Vitória

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O ano de 2020 começa com uma boa notícia para moradores e visitantes que frequentam as praias de Vitória: A maioria das praias de Vitória está novamente própria para mergulho! É o que aponta a nova classificação de balneabilidade. Dos 26 pontos avaliados na orla da capital, 18 estão liberados.

A Balneabilidade, que é a indicação da qualidade das águas destinadas à recreação de contato direto e prolongado, como natação, mergulho e lazer, foi prejudicada nas últimas semanas devido às fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo nos meses de novembro e dezembro. A expectativa é que agora outros pontos classificados como impróprios, também, sejam liberados.

Resultado

O resultado da Balneabilidade em Vitória é feito pela Secretaria de Meio Ambiente (Semmam) semanalmente e publicado às quintas-feiras no site da Prefeitura de Vitória. E nessa semana mostra que toda a Orla de Camburi está liberada para banho de mar. A exceção é o ponto 9, no Canal de Camburi (a 50 metros após o primeiro píer), que está interditado. Os resultados podem ser conferidos no link: https://www.vitoria.es.gov.br/balneabilidade.php .

Influências

As praias da capital recebem influências vindas de áreas urbanas e, também, de outros municípios, já que as galerias pluviais são interligadas e, não raro, transportam poluentes até os sistemas fluviais, cujo destino final é a baía de Vitória. Com o período de menor volume de chuvas, a tendência é que haja uma melhoria na qualidade das águas, como demonstra os resultados dessa semana.

“O monitoramento de qualidade das águas se insere neste contexto como ferramenta de gestão indispensável, uma vez que é um importante indicador de sustentabilidade”, destaca o subsecretário de Meio Ambiente, Ademir Barbosa Filho.

Avaliação

A avaliação das condições de banho nas praias de Vitória é realizada pela Equipe da Coordenação de Monitoramento Atmosférico, Hídrico e do Solo da SEMMAM com base na resolução 274/2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

“Para que uma praia se torne própria para banho, as amostras de água têm que ser aprovadas em 80% dos testes em cinco medições seguidas. Por tal regramento, mesmo que os últimos laudos já estivessem apontando uma melhoria na qualidade da água, tivemos que manter o ponto marcado como impróprio até que o resultado positivo entre cinco amostras fosse atingido”, explica o subsecretário de Controle Ambiental, Dárcio Bracarense.

Foto: Leonardo Silveira

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